Basta!
Esta imagem faz-me lembrar o rosto frio, cinzento e calculista de alguém do passado, alguma assombração, ou quem sabe uma reencarnação, só o futuro o dirá. (Imagem de autor desconhecido) |
Alma do povo sofre
Também a vós hipócritas, que nos matais aos poucos,
palavras metafóricas e mansas escutamos crentes,
mesmo quando nos chamam piegas indolentes.
talvez sejamos por ouvir um pouco loucos,
urge restaurar esperança, acordar do pesadelo escuro.
mesmo quando nos chamam piegas indolentes.
talvez sejamos por ouvir um pouco loucos,
urge restaurar esperança, acordar do pesadelo escuro.
O que resta da alma que enfrentou mostrengos medonhos,
atolados em lama nos tornamos pouco exigentes
quais carneiros aceitam que lhe chamem indigentes,
e sem esperança impávidos hipotecamos nossos sonhos,
mas não deve lamentar a sorte, quem consente!
Se dizem temos de pensar... está o caldo entornado,
jamais calarei a minha voz, em nenhum momento,
quem ousa amordaçar-me o pensamento?
basta de miséria sem lamento, basta de ser educado
desfraldem a bandeira, avancem sempre em frente.
Sem medos procurem a sorte madrasta os dias felizes,
a dignidade arredia e que ninguém esqueça,
deixar as vassalagens, erguer a cabeça
não se desculpem com os outros, com crises...
acreditem que é possivel, acreditem no futuro.
António Gallobar
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