Descartes deu o mote. A filosofia deste deste espaço é antes de mais dedicado ao sonho, às duvidas existênciais à escrita e ao prazer da leitura, um blog onde a actualidade não pode deixar de estar presente.




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DIAS DE DIFÍCIL (DI) GESTÃO

Ocupado como andou, quase nem deu conta dos dias que passaram a correr. A ausência de notícias, quase poderia ser interpretado como um bom presságio, um bom sinal, sobretudo se referentes a assuntos relacionados com a fábrica, marcaram pela positiva estas férias que marcou em cima do joelho, tinha que aliviar a tensão que vivera nos últimos tempos. João Ferreira finalmente conseguiu relaxar um pouco, depois a ideia que lhe cruzara a cabeça ter amadurecido e com pernas para andar, se alguém podia fazer alguma coisa, era ele, ele sabia-o, tinha que dizer basta, estava a ficar cansado, há meses que andava sob intenso stress. Os últimos tempos não lhe haviam dado quaisquer tréguas.

Quando lhe surgiam estes pensamentos, era como se acabasse de ser assaltado em plena rua, por um meliante qualquer, assim era aquele nervoso miudinho, que o atarantava. A indefinição quanto a situações futuras ou ausência de estabilidade emocional, gera inevitavelmente sentimentos e apreensões difíceis de gerir, representava muito mais a parte emocional que a financeira, herdeiro de uma enorme fortuna, cedo trocou as dores de cabeça, por um lugar de economista numa empresa que agora diziam sarcasticamente que iria fechar, excepto se aparecesse comprador. João Ferreira passou dias sem dormir, depois de ter dito ao Director Geral eu compro... Pensou que o funcionário seria um testa de ferro da concorrência. Não lhe deu resposta, para seu desespero agora que conseguira finalmente reunir o capital necessário para realizar a operação tão ansiada, iria comprar a fabrica e salvar do desemprego os antigos colegas de trabalho, mas nada disso era seguro, havia ainda grande indefinição no ar, sobretudo a ausência de noticias, cortava-lhe os fígados.

Andou toda a manhã de um lado para o outro como uma barata tonta, sem saber que resolução tomar. Não sabia de nada… é terrível não saber de nada, pensou, talvez nem seja tão mau assim, se calhar é melhor viver na ignorância dos dias, a ter que lidar com situações que estão fora do nosso controle. Talvez não fosse o caso, ou talvez fosse. Não sabia… assumia peremptório confessando a sua triste ignorância.

Recebeu dois telefonemas irrelevantes da sua secretária lá da empresa, questões de expediente fiscal, a, que era necessário dar seguimento, só mesmo ele, conseguia saber a cada momento, como por passo de mágica, como deslindar aquele estranho emaranhado burocrático que as finanças a todo o passo pediam; papeis e impressos a mais, um pequeno erro e levavam logo com um fiscal em cima, ossos do oficio...

Manteve-se ocioso, como tudo parecia calmo, deixou-se estar no seu refúgio. Na verdade, o que o fazia manter-se afastado da fabrica que ajudara a criar, era mais o desconforto que sentia no estômago, estava magoado com o director geral, mais por lho ter escondido que por outra coisa qualquer. “ Aquele Doutor Haans, não me ter dito nada…”


Não podia simplesmente ter feito ou mandado fazer um telefonema para o seu numero de telefone, sabia-o perfeitamente, inúmeras vezes o tinha feito, porquê este silencio agora? O seu telefone continuou mudo. “ Mesmo que no caso de não lhe querer ligar, poderia sempre mandar que outros o fizessem, que outros lhe ligassem.

“Qual quê?” Nada!... pelo menos que soubesse. Duas semanas, é tempo mais do que suficiente para resolver o que tinha que ser resolvido. Agora ia voltar ao trabalho, tinha que se definir a situação, vende ou não vende, é tão simples como isto! “Assim, não pode continuar!” De qualquer maneira, na certeza porém que, caso o alemão não cedesse na questão da venda das cotas, os tais cinquenta e um por cento, nada feito. Se a questão era simplesmente dinheiro, não teria qualquer problema em aceitar partilhar a gestão, mas tinha que ter a certeza de depois disto, o Doutor Haans não voltaria e exercer qualquer tipo de chantagem. Que pegasse na sua parte e deixasse trabalhar quem queria trabalhar. Cada vez se convencia mais que era absolutamente fundamental, haver estabilidade, caso contrario mais vale estar quieto, sem isso não se pode desenvolver um projecto com viabilidade.

Nestas últimas duas semanas, havia decidido uma outra coisa, jamais pediria a sua demissão, não lavaria as mãos como outros fizeram, como fez o seu amigo Alberto, que grande amigo lhe saiu… rápido deu com os calcanhares naquele sítio, que todos sabem. Tinha o pressentimento de as coisas na fábrica complicar-se-iam ainda mais, pois caso o alemão não cedesse à sua pretensão. Desta forma o fecho da unidade fabril a quem tinha dedicado os últimos anos da sua vida, como colaborador, colocar-se-ia como uma inevitabilidade, cederiam ao primeiro impulso que era fechar, teimando em deslocalizar a fábrica.

3 comentários:

  1. Boa tarde, António
    Gostei muito deste texto que, deduzo, terá continuação. Pois cá estarei para ler.

    A "história" dos vírus nos blogues não passou disso mesmo, uma história da carochinha para boi dormir :)
    Não houve vírus nenhuns nem nada que provocasse o tal aviso. A prova está em que eu, ao contrário de muita(o)s outra(o)s blogueira(o)s, nada fiz para remediar o que, afinal, estava bem.
    Houve quem retirasse os contadores, os links, certas imagens que podiam ser suspeitas...
    Eu deixei-me ficar quieta e esperei.
    E o blogue, sem eu tomar nenhuma medida, foi liberado.
    Dá para entender???

    Bom restinho de semana. Beijinhos

    PS - Sei o que é andar às voltas com um livro. Comigo passa-se o mesmo, e como um projecto é pouco, tenho três em vista. Sou doida!!!

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  2. Querido Amigo, aunque no entre a mis blog
    Por motivos muy justificados, no te olvido.
    ♥₡ღ♥…♥Estas en mi corazón♥…. ♥ღ₡♥
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    ♥ღϠ₡ღ♥.......GRACIAS.......♥ღϠ₡ღ♥
    Hoy tengo un poco de tiempo
    Y quise aprovecharlo para
    Acompañarte y decirte que
    Estas en mi corazón.
    Este no es un comentario spam
    Es mi agradecimiento a tu Amistad.
    Besitos para ti, que Dios te bendiga
    T e deseo un hermoso fin de semana.
    ♥ღϠ₡ღ♥......Noemi......♥ღϠ₡ღ♥

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  3. hola y gracias por comentar en mi blog!
    creo que comprendo,mas de lo que supones, a quienes, estan indignados...por mi país,vamos cayendo de a poco,y tocaremos fondo!
    muchas gracias por comentar
    un abrazo
    lidia-la escriba



    estoy abocada a la presentación de mis dos libros,es por ello, el apuro, es el 21 de este mes-nada!-a las 19 hs...y lo estoy armando como una puesta en escena

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