Descartes deu o mote. A filosofia deste deste espaço é antes de mais dedicado ao sonho, às duvidas existênciais à escrita e ao prazer da leitura, um blog onde a actualidade não pode deixar de estar presente.




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POEMA POPULAR DA RUA

Uma vez mais os amigos deste blogue presenteiam-me com as coisas mais diversas, hoje enviaram-me este poema que partilho com todos vós.

 
POEMA POPULAR DA RUA

Votaram num sonso
E, a seguir, num manso;
Depois, num vaidoso
Que deixou o povo.
Veio um videirinho
A falar sozinho;
Votaram de novo,
Ganhou um burlão,
Antes do aldrabão.

Pelo meio, da fila
Emerge um reguila.

Falou-se em sobreiros,
Sucata, Freeport;
Houve submarinos,
O Madeira-Mor
E mais da sua igualha.
Houve PPPs
E mil outros crimes
Dos reis da canalha,
Como o BPN
Requinte do mal,
Levando à desgraça
Deste Portugal.

Todos acoitados
 Nos seus bons partidos
E bem protegidos
Por vis advogados
Fazedores da lei
Contra a terra e a grei.

Veio então o povo
Não para votar
Mas para gritar
RUA, QUE PARIU!
VOCÊS VÃO PAGAR!
Ninguém mais se riu;
Que, daqui para a frente,
O povo foi gente.


.../...

e, então eu direi também bem alto, RESPEITEM O POVO.

( ficam as imagens do protesto )


 

e



  MERECEMOS RESPEITO 
DESENGANEM-SE SE PENSAM QUE ESTE POVO SE RESIGNA.

JAMAIS NOS CALAREMOS
Posted by Picasa

2 comentários:

  1. Nesta época essa poesia veio em boa hora. Outro dia li que seremos mandados por medíocres.
    " Há tantos burros mandando em homens inteligentes, que, ás vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência."
    Português Antonio Aleixo.
    Essa foi a melhor frase que ouvi essa semana.
    Tenha uma ótima semana.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O poeta António Aleixo era um homem humilde mas sábio, obrigada pelo comentário, uma boa semana também para si.

      Eliminar

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