Uma vez mais os amigos deste blogue presenteiam-me com as coisas mais diversas, hoje enviaram-me este poema que partilho com todos vós.
POEMA POPULAR DA RUA
Votaram num sonso
E, a seguir, num manso;
Depois, num vaidoso
Que deixou o povo.
Veio um videirinho
A falar sozinho;
Votaram de novo,
Ganhou um burlão,
Antes do aldrabão.
Pelo meio, da fila
Emerge um reguila.
Falou-se em sobreiros,
Sucata, Freeport;
Houve submarinos,
O Madeira-Mor
E mais da sua igualha.
Houve PPPs
E mil outros crimes
Dos reis da canalha,
Como o BPN
Requinte do mal,
Levando à desgraça
Deste Portugal.
Todos acoitados
Nos seus bons partidos
E bem protegidos
Por vis advogados
Fazedores da lei
Contra a terra e a grei.
Veio então o povo
Não para votar
Mas para gritar
RUA, QUE PARIU!
VOCÊS VÃO PAGAR!
Ninguém mais se riu;
Que, daqui para a frente,
O povo foi gente.
.../...
e, então eu direi também bem alto, RESPEITEM O POVO.
( ficam as imagens do protesto )
e
Nesta época essa poesia veio em boa hora. Outro dia li que seremos mandados por medíocres.
ResponderEliminar" Há tantos burros mandando em homens inteligentes, que, ás vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência."
Português Antonio Aleixo.
Essa foi a melhor frase que ouvi essa semana.
Tenha uma ótima semana.
O poeta António Aleixo era um homem humilde mas sábio, obrigada pelo comentário, uma boa semana também para si.
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