Estará a austeridade ferida de morte?
O FMI já vai no reconhecimento do segundo erro cometido
desde 2010 na gestão da crise da dívida na zona euro. Alguns dos
académicos que foram associados à austeridade distanciaram-se das opções
da troika.
(Reuters)
"Foi erro nosso (do Euro-grupo) dar ouvidos
aos gurus dos mercados", disse esta semana Jean-Claude Juncker,
primeiro-ministro do Luxemburgo, em Atenas, sem referir a que "gurus" se
referia. Mas vêm à memória dois académicos da Universidade de Harvard
que influenciaram os políticos europeus em 2010 - o italiano Alberto
Alesina e o norte-americano Kenneth Rogoff.
O primeiro é menos conhecido do grande público, mas foi
uma voz crucial na cimeira europeia de Madrid de Abril de 2010, a ponto
de o artigo que apresentou perante os ministros das Finanças e o Banco
Central Europeu nessa reunião ter sido citado no comunicado final.
Alberto Alesina alimentou a ideia de que a austeridade
baseada em cortes da despesa pública "amplos, credíveis e decisivos" era
"expansionista" e as suas ideias influenciaram depois a cimeira do G20
em Toronto em Junho desse ano. Para muitos analistas, Alesina é o
verdadeiro "pai" da austeridade.
(Daniel do Rosário e Jorge Nascimento Rodrigues) Edição de 15 de Junho do Expresso
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