Foto de Cris 73 user wikipédia
Kilimandjaro
(O sonho do alpinista)
Quimera escondida para lá do extenso vale
por entre a floresta, vejo o teu manto deslumbrante
és a borboleta rara que quero muito
bate o peito acelerado quando te vejo de rompante
Ao ver-te assim tão bela, a teus pés vejo mil flores
sopé verdejante, cheio de vida, sinto o teu aroma no ar
perfume de rainha, oásis proibido aos caçadores
mel na minha boca, êxtase para o meu olhar
E sinto que é chegado o dia, a montanha será minha
poder realizar finalmente um sonho antigo de menino
avanço carregando os sonhos de quem ficou pelo caminho
Clamo por forças, sigo correndo perigo
a cada passo, renovo a força, capaz de tudo
por ti, para te ver, para te merecer, avanço mudo.
Antonio Gallobar
(Depois de te ver Kilimandjaro, jamais serei o mesmo... que fui até aqui)
Sabes quantas vezes li o teu poema?!... perdi-lhe a conta!... Tenho um vicio, nunca consigo resisitir à tentação de tentar decifrar a mensagem que as palavras simples e belas encerram. Também na minha cabeça elas martelam!Kilimanjaro..., como um tesouro, tão precioso, tão desejado..., não é para qualquer um, alcançá-lo!...
ResponderEliminar... chegar-lhe, pegar-lhe na mão, olhar-lhe nos olhos, na boca um sabor doce, no peito uma explosão de felicidade, a plenitude, o sonho alcançado!... Jamais serás o mesmo, sim, eu acredito! É bom, sentir-se completo!...
Adorei o poema, no teu dizer simples e doce, e no seu todo, tão completo!
Adoro os ERA, tudo perfeito! Parabéns!
Beijo.
Obrigado pela suas belas palavras amiga.
ResponderEliminarBeijinho