Descartes deu o mote. A filosofia deste deste espaço é antes de mais dedicado ao sonho, às duvidas existênciais à escrita e ao prazer da leitura, um blog onde a actualidade não pode deixar de estar presente.




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ARISTIDES DE SOUSA MENDES




NÃO APAGUEM A MEMÓRIA. 


NÃO DEIXEM RUIR A CASA DO PASSAL




Como alguns dos meus amigos saberão, nos últimos tempos tenho reflectido bastante sobre a Segunda Grande Guerra, suas consequências e sequelas que deixou (em mente o meu romance mas não só...) onde a figura de ARISTIDES DE SOUSA MENDES emerge, sobressaindo incontornável. Importante por isso a recuperação da casa do Passal e o que isso significa para preservar a memória. E, é precisamente disso que se trata; sendo por isso urgente acabar com este muro de silencio que se abateu sobre a sua figura, que deve antes de mais ser realçada, que se faça justiça e se divulgue publicamente o quão valioso foi a sua acção em prol da humanidade e que deveria deixar-nos a todos de alma cheia. A esse propósito relembro as palavras sábias dum homem que todos adoramos e que foi tão só provavelmente o Presidente da Republica Portuguesa que mais saudades deixou neste País pelos mandatos sem mácula que exerceu. 

A esse propósito o Dr. Jorge Sampaio, declarou na Cidade de Bordéus o seguinte numa cerimónia onde se evocava os feitos heróicos do Embaixador:




"Homenagear a memória de Aristides de Sousa Mendes é querer que perdure a lembrança da sua actuação e que o seu exemplo seja uma referência viva para as gerações presentes e vindouras. Com a minha presença aqui, é Portugal que honra a sua memória, num gesto de tributo que tem valor de símbolo.





"Um povo sem memória é um povo sem futuro... Aristides de Sousa Mendes foi um homem de bem que, em tempos de barbaridade e de servidão cega, teve a lucidez e a coragem de manter intacta a sua liberdade de consciência, guiando-se unicamente pelo imperativo moral que a sua razão lhe ditava, contrariando as ordens que considerava iníquas. 





"A sua actuação correspondeu a uma decisão solitária em prol da humanidade, ditada pela urgência da situação, que salvou dezenas de milhares de vidas. Pagou caro os seus gestos, mas a história deu-lhe razão."



Palavras sábias... e justas, que nos deveriam fazer reflectir se mesmo em tempos de crise não seria urgente o poder politico olhar para esta causa e reabilitar duma vez por todas a Casa do Embaixador para perpetuar a sua memória e instalar lá um Museu; EXISTEM TRINTA MIL RAZÕES QUE PODERÍAMOS INVOCAR.

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